quinta-feira, 25 de novembro de 2010


O Princípio 
Os estudiosos consideram que a voz foi o primeiro instrumento musical surgido. Seguindo esse raciocínio poderemos considerar os instrumentos percussivos, os primeiros instrumentos criados pela humanidade, uma vez que, batendo seus bastões ou os próprios pés no chão ou em pedras e madeiras, os homens da Antigüidade já marcavam o ritmo para as danças e cerimônias religiosas e até se comunicavam por esse meio. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). Estes troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e eram percutidos com as mãos.
Os tambores mais antigos descobertos em escavações arqueológicas pertencem ao período Neolítico. Um tambor encontrado numa escavação da Moravia foi datado de 6000 anos antes de Cristo. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores (tocados tanto verticalmente quanto horizontalmente) datados de 3000 anos antes de Cristo. Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos Egípcios, de 4000 anos antes de Cristo. A diversidade de instrumentos percussivos é quase incontável: são bongôs, tímpanos, tamborins, pandeiros, congas, entre outros.
No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. Mas com a invenção do pedal todas essas pessoas se tornaram desnecessárias.
O primeiro pedal prático foi inventado em 1910 por, Willian F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje.
Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apoiá-las ou dependurava nos ombros com uso de correias.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu a bateria – ou “trap set” como foi chamada inicialmente.
Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos. As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil e nós como admiradores desse instrumento devemos estar atualizados com essa evolução, buscando a cada dia conhecer mais o instrumento.
Constituição
Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos, indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas.
A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, (pads) eletrônicos devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
Alguns bateristas, tais como Neil Peart, Mike Portnoy ou Terry Bozzio, elaboraram conjuntos de bateria fora do normal, utilizando-se de diversos elementos, tais como roton-tons, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais, possibilitando ao baterista, para além da execução rítmica, contribuir melodicamente para a música. A década de 80 foi prolífica no surgimento destes conjuntos fora do normal, apreciados pelos amantes da bateria, um pouco por todo o mundo.
Hoje em dia, o aparecimento de novas técnicas e maneiras de encarar o instrumento, permite com que ele continue em evolução e exija cada vez mais dedicação por parte de seus praticantes.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

David Garibaldi biografia

     David Garibaldi, o legendário baterista nascido em Oakland, começou a tocar bateria aos 10 anos de idade, iniciando sua carreira profissional 7 anos mais tarde. Em 1966, ele se tornou membro da banda da Aeronáutica Americana, quando ele terminou o serviço em 1970, se tornou membro do renomado Tower of Power. Como baterista do grupo por uma década, David se tornou um dos mais influentes bateristas de sua geração.
     Garibaldi gravou e tocou com vários artistas como Patti Austin, Natalie Cole, Larry Carlton, The Buddy Rich Orchestra, Boz Scaggs, Talking Drums, The Yellowjackets, dentre outros. Ele também gravou trilhas sonoras de filmes como Star Trek IV e Soapdish, e tocou duas vezes no Modern Drummer Festival.
     David Garibaldi também é um educador muito ativo. Ele passou sete anos no corpo docente de percussão da Dick Groove School of Music e deu seminários no Instituto Tecnológico de Percussão (PIT). Quando seu horário permite, ele leciona na Drum World em são Francisco e dá workshops por todo país (EUA).
     Como autor, Garibaldi escreveu inúmeros artigos para várias revistas especializadas em bateria e escreveu 3 métodos - Future Sounds, The Funk Beat e TimbaFunk. Ele possui também 3 vídeos-aula.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Baterista do Guns N' Roses lança autobiografia

Steven Adler, baterista da formação original do Guns N' Roses, lançou nesta terça-feira (27), nos Estados Unidos, uma autobiografia intitulada "My appetite for destruction: sex & drugs & Guns N' Roses' (meu apetite pela destruição: sexo & drogas e Guns N' Roses). Com 304 páginas, o livro traz histórias de bastidores das turnês da banda de rock liderada por Axl Rose, do qual Adler foi expulso em 1990, em meio à produção do álbum "Use your illusion I".
Na autobiografia, Adler revela brigas com os colegas de banda, provocadas principalmente pelo uso de drogas. O baterista relembra a série de problemas causadas pelo vício como overdoses, tentativas de suicídio e passagens pela polícia.
Adler também recorda no livro sua participação no programa "Celebrity Rehab with Dr. Drew", reality show passado em uma clínica de reabilitação, em 2008.
Após deixar o Guns, artista ainda montou uma nova banda, Adler’s Appetite, que tocava covers de seu antigo grupo. O projeto musical durou apenas um ano.
"My appetite for destruction: sex & drugs & Guns N' Roses" ainda não tem data de lançamento no Brasil.

quarta-feira, 23 de junho de 2010